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O METRON Blog

[Opinião] O Futuro da Indústria é Digital, mas também Humano

Energy Efficiency

21/abr/2021 18:29:39

Embora a transformação digital pareça ser sobre tecnologias, na realidade é sobre pessoas e sobre como as relações se transformam por causa disso. Descubra com William Mejia, Diretor Geral da METRON Colômbia, como seguir por um caminho positivo rumo à Indústria 4.0. 

A transição digital é necessária

A 4.ª revolução industrial é uma nova era que consiste na fusão dos planos físico e digital. A aposta em uma maior automatização, conectividade e globalização dos dados dentro das fábricas favorece a apresentação de informações-chave em um formato compreensível e em tempo real para todos os usuários.

Em outras palavras, a quarta revolução industrial não é mais do que uma evolução da própria empresa ao invés de uma mudança radical. É progredir unindo as competências e os bons hábitos produtivos do ser humano com as novas tecnologias para descarbonizar territórios e criar uma vantagem competitiva baseada na eficiência e na inovação. É a possibilidade de conhecer as particularidades na área da produção e de comparar com os próprios resultados e não com um padrão geral que não leva em consideração o conjunto de variáveis e situações que é específico da fábrica, do ambiente e da organização.

 

A transformação digital na indústria deixou de ser um elemento opcional para alcançar uma vantagem competitiva para se tornar num elemento obrigatório. O nível de competitividade de uma empresa está diretamente relacionado com a sua capacidade de gerir processos e aumentar a sua produtividade. Segundo a empresa de consultoria McKinsey, as empresas que antes tinham uma duração média superior a 60 anos, têm agora uma duração inferior a 20 anos. À medida que a concorrência continua a crescer, torna-se mais difícil para as empresas sobreviverem no mercado. As empresas que queiram sobreviver no seu setor devem adotar a digitalização como o elemento central dos seus processos.

 

A digitalização não é um processo súbito, nem tampouco afeta apenas uma vertente da empresa. A sua complexidade e os seus desafios, assim como os seus benefícios, afetam todos nós que fazemos parte de uma organização. Como consequência, este processo também é acompanhado por uma mudança de cultura geral a nível interno e isto, mais do que um obstáculo, é uma parte necessária para facilitar a transição.

 

Não é apenas uma questão de tecnologia

"A cultura é a primeira razão pela qual a transformação digital falha" - Charlene Li, Liderança aberta: Como as mídias sociais transformam o modo de liderarmos

 

A digitalização e a transição energética não são apenas uma questão de tecnologia, pois avançam claramente a um ritmo mais rápido do que a nossa capacidade de assimilação e adaptação da mesma. Somos obrigados a sair da zona de conforto, a desafiar as nossas mentes e os nossos hábitos se quisermos construir novos horizontes. Se uma organização se quiser manter atualizada e competitiva, terá de ser tão rápida como os seus clientes e as tendências do mercado.

 

Para seguir por um caminho positivo, uma alternativa recomendável é começar por alterar elementos específicos da cultura organizacional (por exemplo, modificar certos processos de rotina), fazendo com que seja mais fácil para os empregados trabalharem de uma forma diferente e encorajando a utilização de ferramentas colaborativas. Muitas das competências do passado não irão necessariamente ser úteis nos próximos anos. Esta realidade nos obriga a concentrar os nossos esforços na reciclagem e formação de todos os membros da organização.

 

De acordo com o Fórum Económico Mundial (WEF, World Economic Forum), até 2025 irão desaparecer 85 milhões de empregos, mas ao mesmo tempo também surgirão 97 milhões de ofertas de emprego. Como é lógico, a substituição de postos de trabalho não será feita em paralelo, razão pela qual se torna fundamental alinhar a gestão do talento humano com a estratégia de transformação digital das empresas a partir de uma perspectiva integrada, concentrando os esforços na promoção de novas aprendizagens pelos atuais empregados e em formas de atrair e desenvolver novos talentos. 

 

O estudo "The Future of Jobs" (O Futuro do Emprego) revela que dentro dos próximos cinco anos, 35% das competências profissionais que são importantes hoje terão mudado. Até 2021, as três qualidades mais relevantes do pessoal serão: a forma de resolver problemas complexos, o pensamento crítico e a criatividade. Estas últimas traduzidas para as profissões que, segundo o FEM, são as 2 profissões que encabeçam a lista de trabalhos do futuro: analista de dados e especialistas em inteligência artificial e machine learning.

 

Assim, para enfrentar a inevitável transição digital, que foi também acelerada pela Covid-19, tanto as empresas como os próprios indivíduos terão de fazer um esforço extra em termos de formação profissional. As empresas inquiridas pelo FEM, declararam que 40% dos seus empregados terão de realizar programas de formação extensivos. 

 

Para apoiar esta transição, a indústria pode contar com o surgimento de novas soluções digitais capazes de compreender e assimilar os novos pilares organizacionais: cultura, maturidade digital, desempenho energético e capacidade tecnológica para gerenciar uma fábrica mais produtiva, com uma maior eficiência energética e sustentabilidade.

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